O brasil já é o quarto do mundo em número de diagnósticos; ainda há cerca de 4.000 pacientes com suspeita da doença.
Em todo o mundo, já são 32 mil infecções pelo vírus monkeypox.
O Brasil superou nesta terça-feira (16) de agosto a marca de 3.000 casos confirmados de varíola do macaco, um pouco mais de 2 meses do primeiro paciente ser diagnosticado com a doença.
Com pelo menos 3.069 infectados nesse período, o Brasil já é o quarto país em número de casos, atrás apenas da Alemanha (3.143), da Espanha (5.856) e dos Estados Unidos (11.890).
Os dados foram compilados pelo portal R7 de acordo com o boletim desta segunda-feira (15) do Ministério da Saúde – os números de hoje ainda não foram divulgados – e com informações desta terça da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, onde a maioria dos casos está concentrada.
São Paulo tem hoje 2.103 diagnósticos, um acréscimo de 84 novos casos desde ontem. Em seguida, aparecem: Rio de Janeiro (355) e Minas Gerais (133). As demais unidades da Federação com casos confirmados são:
• Distrito Federal: 116
• Goiás: 116
• Paraná: 62
• Rio Grande do Sul: 44
• Santa Catarina: 36
• Bahia: 26
• Pernambuco: 15
• Ceará: 14
• Mato Grosso do Sul: 10
• Rio Grande do Norte: 10
• Amazonas: 9
• Espírito Santo: 8
• Mato Grosso: 4
• Pará: 2
• Maranhão: 2
• Acre: 1
• Tocantins: 1
• Paraíba: 1
• Piauí: 1
Apenas Sergipe, Alagoas, Roraima e Amapá não têm diagnósticos confirmados da doença até o momento.
O boletim do Ministério da Saúde ainda mostra que há quase 4.000 casos suspeitos.
Em todo o mundo, já foram notificados neste ano mais de 32 mil casos de infecção pelo vírus monkeypox, em 89 países, sendo que em sete deles (Nigéria, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Gana, República do Congo, Camarões e Libéria) a doença é endêmica – condição em que há surtos frequentes.
O surto atual começou em maio, com os primeiros casos na Inglaterra e na Espanha. Em 23 de julho, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que a varíola do macaco representa uma ESPII (emergência de saúde pública de Interesse Internacional), o nível mais alto de alerta da agência.
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